quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Songs like a melody

SOM: tudo o que soa ou impressiona o sentido do ouvido.
 Esta é a definição encontrada no dicionário, porém, vai muito mais além disso!

Quantas letras de músicas  já fizeram parte de uma passagem de nossas vidas?
Quem já não ouviu um som e lembrou de alguém, de uma situação, de um lugar?
Alguns sons não tem letra, mas mesmo assim é possível obter uma imensidão de energia através das fortes batidas que penetram na mente de quem escuta e aprecia o que esta ouvindo.
Um estilo onde a música é isenta de letras, mas completa de entusiasmo.

Show do? (memória, ajuda vai!)
A medida que vamos conhecendo pessoas, vamos conhecendo também um pouco de sons.
Há aqueles que curtem um tipo psicodélico que por si só, já alucina e torna o momento intenso, fluído, forte.
Já uns preferem o som da modinha, que faz sucesso, e que na minha concepção uma boa parte deste som é imprestável e deveria ser vetado. Vamos combinar hein; dança da bicicletinha ou da motinha ou sei lá o que, é de doer os ouvidos.
Eutanásia por favor!...(risos).

Tem aqueles sons que a gente ouve quando está numa festa na casa de alguém. Que acaba ouvindo meio que por obrigação, afinal você está ali de convidado e não é o dono da festa, nem amigo dele para querer modificar algo.
Nesta situação, ouvimos os mais variados tipos e confesso: a contra gosto uma dezenas de vezes ouvi estilos que não aprovo, mas por sutileza, não esbocei tamanho desapreço.
São as conveniências, a cordialidade, essas coisas assim.
O melhor a fazer quando não há mais chance de suportar aquele som de cortar os pulsos, é sair á francesa. Técnica infalível.
Não..."pera lá"! nem sempre sair á francesa é sinônimo de não curtir o som. As vezes é muito mais que isso!
E põe mais nisso.

Há também um fator relevante que deve ser considerado nestas tais festinhas: o álcool versus absorção dele. Aí de repente até rola de cantar junto aquela música brega, de chorar..(risos)
Mas enfim...
O que realmente queria citar agora, é sobre uma composição musical que jamais havia escutado antes e que por estar tão despreendida de estilos, ou de vertentes da música, acabei prestando atenção na letra e gostei.

FILOSOFIA - CHICO BUARQUE

O mundo me condena
E ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber
Se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome.

Mas a filosofia
Hoje me auxilia
A viver indiferente assim.
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Para ninguém zombar de mim.

Não me incomodo
Que você me diga
Que a sociedade
É minha inimiga.
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba
Muito embora vagabundo.

 Quanto a você
Da aristocracia
Que tem dinheiro
Mas não compra alegria
Há de viver eternamente
Sendo escrava desta gente
Que cultiva hipocrisia.

Sem apologias a um estilo, tampouco a um artista. Apenas ouço o que numa exata ocasião vem a calhar. Gosto de ter a liberdade de querer mudar, provar!

E por falar em música, que nos remete a movimento, o final de semana ta aí!
Com esse frio, quem se atreve a cair na baila?

Dj Tiesto ?

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