domingo, 12 de dezembro de 2010

Toque de Consciência

Eis que o que me inspira hoje, é algo que vem do coração.
A caridade, a participação, a troca, o envolvimento, a tentativa e além de tudo, a irmandade!
Soa piegas isso, mas quem disse que ser humanamente comprometido com a caridade é ridículo? Pelo contrário. É muito bonito e prazeroso!
Num mundo  onde o materialismo grita em nossa mente, a alma empobrece. Neste mundo onde tantas  pessoas esbanjam o que não tem, consomem o que  lhes convém, e usam a criatura humana de forma tão hostil, fazer um gesto deste dá um toque de conscientização de que não conseguiremos mudar as desigualdades, mas podemos colaborar pra fazer uma parcela de pessoas tão carentes, felizes!


Senti-me tocada quando parei pra pensar.
Que falta lhe faz R$10, 20 ou 70 reais?


Provavelmente lhe falta pra uma baladinha do find, ou praquela roupinha nova, ou um acessório desnecessário.
Mas que falta faz, pra uma criança que tem sua perspectiva de vida comprometida em razão da condição social que a família lhe propõe?
 Esta criança nem entende o que é um salário. Mas ela sabe o que é a falta dele. Sabe porque sente na pele. Porque sente necessidade...
Necessidade de comer um doce, necessidade de brincar como outras crianças de condições melhores, necessidade de ter um material pra ir a escola, e necessidade de um brinquedo. Afinal, crianças são iguais no mundo todo. Criança gosta de brinquedo!


Diante desse surto de conscientização, resolvi aderir a Campanha Social de um colega , que tem por objetivo, ver o sorriso estampado destas crianças no Natal.
Claro que sabemos que elas não precisam só  nesta data, mas começamos aos poucos, façamos nossa parte.
O PROJETO DIA FELIZ, encabeçado por Humberto Feldmann, há 5 anos vem colorindo rostos com sorrisos alegres destas crianças.
Tal projeto, pelo pouco que conheço, tem o intuito de arrecadar através de amigos, colegas e simpatizantes, um número máximo de brinquedos e guloseimas e na data que antecede o Natal, fazer a entrega ás crianças dos bairros mais carentes da cidade.


Realidade nua e crua

Não tive a oprtunidade de conhecer  o projeto de perto ainda, porém já acredito nele, apóio esta iniciativa e tenho o maior prazer em poder contribuir com a minha doação de brinquedos e com a  divulgação a quem interessar possa!


Restam ainda alguns dias pra fazer a doação!
Seja com dois, três brinquedos de 1,99 o  gesto vai fazer toda uma diferença!
Prá quem doa e mais ainda prá quem recebe!









Que valor será que tem um sorriso destas crianças?

E antecipando as diversas formas de comemorar o Natal...


"Felizes Natais" a todos nós e a todos eles, homens de bom coração!!!!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

ou amo-a!

Caramba! maior função pra poder fazer login no blog. A gente fica umas semanas sem acessar uma página de internet e a "tal" muda todo layout.
Ufa! ainda bem que consegui, porque queria muito fazer um relato depois de tanto tempo ausente daqui.
É sobre a minha mãe.
Nós somos muito parecidas em algumas coisas, mas em outras tããão diferentes. P.s: mas eu amo ela.
Este fim de semana passamos juntas, acompanhadas de outras pessoas e foi muito divertido.
Rimos, andamos na praia, conhecemos lugares diferentes,  e acima de tudo, ficamos reunidas em tempo integral.
Ah, é que não moramos sob o mesmo teto, ai não é sempre que isso acontece.
E o mais engraçado disso é que as vezes ficamos uma semana sem nos ver e a correria do day-by-day não nos lembra de falarmos ao telefone com frequencia.
Ocorre que; depois de ficarmos dois dias  juntas...ela me liga todo o dia pra saber se tem novidades.
Acho tão engraçadinho...e adorável. P.s.: eu amo ela.
A minha mãe é estilosa! Ela gosta das coisas boas também. Só podia, a semente nunca cai longe do pé (risos). eu falo assim só pra zoar e rir. P.s.: mas eu amo ela.
E só pra deixar ela bem brava, vou contar que sair com mãe vaidosa é casca. Ela quer arrumar o cabelo toda hora pra bater foto, fazendo-me esperar pra fotografar. Ps.: mas mesmo assim eu amo ela.
Ela é tudo!
Ela é a mãe que eu escolheria para mim, caso já não fosse!
P.s.: por isso EU A AMO e "não amo ela"!



Entre a Praia da Armação e Matadeiro


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Novamente ela, a falta de educação

Depois de muito tempo sem "dar as caras" pelo blog, optei por retornar com um dos assuntos que mais me irrita: a falta de ducação.
Ó Pai, porque não criaste tais criaturas humanas com este predicado  como parte fundamental do ser ?

Li uma frase num jornal local, que veio bem ao encontro do que pretendo relatar. Diz o seguinte:
"A educação do homem começa no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender, já se instrui".
                                                                       Jean Jacques Rousseau

Quem dera que  tal verdade fosse inerente a todo cidadão.

Ela é tão importante quanto escovar os dentes, quanto lavar o rosto pela manhã. Ela é inseparável ás situações cotidianas.
Dia destes, presenciei um fato que, sinceramente, tive vontade de tomar chá de sumiço na hora do acontecido.
"Pufavor" né!
Mastigar de boca aberta e/ou conversar com a comida na boca, é morte fatal.

Quando falo em educação, refiro-me também a sutilezas, coisas do tipo: dar bom dia às atendentes da padaria pela manhã, ajudar uma senhora num elevador, dar passagem para um veículo em uma via movimentada, oferecer ajuda diante da necessidade dela. São fatores que não deveriam ser diferenciais e sim obrigatórios.

Agora convenhamos; mastigar de boca aberta, isso a gente aprende que é errado lááááá em casa, nos primeiros dias de vida, quando nos entendemos por gente; Depois na escola com as professoras que nos ensinam e por aí vai.
Posso então imaginar que a pessoa que tem esse hábito não passou pela escolinha? não teve um lar  onde fosse importante o uso de gestos educados?  Bom, não cabe a mim julgar, apenas relatar e criticar sim.
Jamais vou me permitir ver situações como esta e não censurar.
Não pelo simples fato de ser ranzinza ou intolerante, mas para quem sabe, sob o prisma da crítica consrutiva, ajudar.
De uma forma sutil, informar a pessoa que o desuso de certos hábitos e o uso de outros nada agradáveis, acaba delineando o perfil do cidadão e por certas vezes, exluindo-o de determinadas ocasiões.
É gritante o número de personagens que se  acham tão importantes, com sobrenomes dos mais conhecidos, das companhias mais requisitadas e no entanto, não usam da educação, quem dirá do bom senso, pra se relacionar com outras pessoas.
Alguns deviam mesmo é se relacionar com bichos, conforme demonstra sua natureza selvagem!

Ficaria horas a fio enumerando hábitos inaceitáveis que não deveriam passar despercebidos por nós, cidadãos bípedes, que usam o cérebro, que pensam e que agem não por instinstos, mas dentro de padrões impostos naturalmente desde o nascimento.
Ficaria horas, mas não teria resultado algum.
O que me resta é banir este tipo de comportamento e afastar-me do que me desagrada.

Aix...longe de mim quem mastiga de boca aberta, pufavor!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

TV

Sempre achei que assitir TV aberta fosse uma imersão a futilidade e acesso livre as mais diversas formas de aberrações já vistas.
Novelas, séries, programas de humor, política e afins. Não me permitia acompanhar estes programas. Não que eu seja uma pessoa alienada a outros meios de comunicação ou que tenha repúdio da TV, nem é isso.
Fato é que não dava atenção e importância a este entretenimento e usava de outras ferramentas para manter-me informada.
Porém, meu conceito modificou após um feriadão onde fiz uma imersão nas programações da TV, tanto foi que acabei decidindo comprar uma .
Quanto ao conteúdo assistido:
Talvez tenha me impressionado com o que vi. As ações apelativas na TV estão a solta, mas não imaginei que fosse tanto.
Em algumas programações, só se vê bumbum construído a força com próteses de silicone e muita "malhação". Mas afinal o que seria delas se não fosse sua característica física tão bem torneada e "abençoada"?
Cada qual usa as "armas" que tem.
Outros canais, um sensacionalismo barato baseado em tragédias, capaz de nos deixar  de estômago embrulhado.
Há ainda aqueles reality shows que são horríveis. Ah, vale um parênteses aqui sobre isso.
Assisti uns trechos de um reality show e fiquei encantada. Não com o projeto do programa ou situações mostradas lá dentro (éca), mas com um dos participantes. Daniel Bueno é o nome dele, mas nem vou discorrer sobre minha empolgação...(risos).


Sobre a televisão:
Decidi ter uma, porque é uma maneira de passar o tempo e obter alguma informação coerente ou não. Depende da forma com que a gente se relaciona e investe tempo na frente dela, pode até ser produtivo.
O "decidi ter uma", é para justificar que tenho TV em casa, só não fazia uso. 
Confesso que paciência é uma virtude que não disponho e pra assistir certas coisas é preciso muita, caso contrário, botão OFF.
Acredito que tinha incutido na minha mente que Tv é sinônimo de alienação e também ouvi na infância uma música dos Titãs, que mencionava isto:

"A Televisão

Me deixou burro
Muito burro demais
Oi! Oi! Oi!
Agora todas coisas
Que eu penso
Me parecem iguais..."
Mss isto mudou. Quebrei paradigmas....(risos).


Confesso que ri bastante, dramatizei junto de algumas cenas e acima de tudo, me diverti muito; mas ainda continuo seletiva com a TV aberta.
E mesmo tendo deixado de lado certos preconceitos, ainda não é qualquer programação que me agrada, apesar de saber que posso me distrair com fatos, cenas e tramas, tal qual foi neste find.




Enfim...
Próximo passo é a compra do objeto e depois, curtir. Até que enjoe e deixe-o em desuso.


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

bengala

Há tempos eu queria escrever sobre relacionamento bengala.
Estes são "casca grossa", bah!

Relacionamento bengala, é aquele em que você está próximo, junto, grudado da pessoa, só porque ela representa um escoro pra você, um auxílio e depende da situação da pessoa "escorada", uma bengala mesmo.

Estar com o seu parceiro pode ser até divertido, mas o bom mesmo é que ele serve de bengala.
Você opta por namorar com ele, só porque vê neste tipo de relacionamento a  opção de não estar sozinha.
Capaz que a sociedade vai admitir mesmo que é bem bom realmente estar sozinha?! Não! de forma alguma; não fomos criados pra isto e a mentalidade da maioria ainda não ouviu falar da teoria da evolução.
Então voltemos aos bengalas.

Eles estão ali, tão suscetíveis quanto você.
Procuram também por uma bengala que o apóie, achando que está conquistando mais um coração de mulher apaixonada. E ela, por sua vez, usando-o como  bengala pra poder usufruir do lado bom de estar encostada. Ou situação vice e versa e mesmo grau .
Abdicam de sua liberdade de ir e vir, das coisas que gostam de fazer, perdem o sorriso que sempre lhe encantara o rosto, mas conformam-se com esta bengala, afinal é "mais fácil" andar com ela, tendo em vista que auxilia e muito no caminho a percorrer, que sozinha.
E digo mais. Nessa troca de escoros e bengalas,  pior ainda é que enganam-se a si próprios, procurando razões fugazes para achar a explicação do insucesso afetivo.

Psicólogos, terapeutas e livros de auto ajuda acompanhado de muitas reflexões sobre a vida.
Como se adiantasse...

Oras bolas! Vamos ser mais práticos.
Basta não assumirmos este tipo de relação.
Encurtam-se tantos caminhos se optarmos pela praticidade.
Praticidade esta, num sentido subjetivo real.
Ou seja, se gosta, gosta.
Se não, caí fora.
Dá a vez pra outro e dê-se a sua vez também.
Jogue a bengala fora, caminhe sem ela, seja independente dela( caso ainda insista em guardá-la), mas caminhe por si só.
O prazer da autonomia de seguir as suas próprias opções e sem "escoros" é fantástico! Ah, e redundante...hehehe

sábado, 2 de outubro de 2010

Pro meu consumo

Foto: Luiz Marenco e Aluísio Rockembach, Festa da Maça 2009
Queria mesmo postar a letra desta música.
Faz-me pensar que ainda existem boas músicas, com essência, forma e bom gosto!


Pro meu consumo, de Luiz Marenco.
Têm coisas que tem seu valor

Avaliado em quilates, em cifras e fins
E outras não têm o apreço
Nem pagam o preço que valem pra mim


Tenho uma velha saudade
Que levo comigo por ser companheira
E que aos olhos dos outros
Parecem desgostos por ser tão caseira


Não deixo as coisas que eu gosto
Perdidas aos olhos de quem procurar
Mas olho o mundo na volta
Achando outra coisa que eu possa gostar
Tenho amigos que o tempo
Por ser indelével, jamais separou
E ao mesmo tempo revejo
As marcas de ausência que ele me deixou..

Carrego nas costas meu mundo
E junto umas coisas que me fazem bem
Fazendo da minha janela
Imenso horizonte, como me convém

Das vozes dos outros eu levo a palavra
Dos sonhos dos outros eu tiro a razão
Dos olhos dos outros eu vejo os meus erros
Das tantas saudades eu guardo a paixão

Sempre que eu quero, revejo meus dias
E as coisas que eu posso, eu mudo ou arrumo
Mas deixo bem quietas as boas lembranças
Vidinha que é minha, só pra o meu consumo...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

areia nos meus pés

Ah! como são gratificantes os momentos mais simples da vida numa circunstância inusitada.
Nada como sair da rotina no dia de semana, dar um pulinho na praia mais próxima e sentir-se "tocada" pelo mar.
Normal é a correria habitual dividida entre trabalho e estudos. Não diria  "anormal", e sim fundamental esta entrega aos  grandiosos pequenos prazeres.
Antes de abrir as portas do carro , uma pausa para tirar o tênis. Lógico, sentir a areia da praia entrar por entre meus dedos é entusiasmante.
Em seguida, o momento de maior gozo: os pés na água gelada do mar. Pra aliviar, pra descarregar,ou melhor do que isso, pra revigorar.
Não há como não se render aos encantos dessa terapia.
A respiração  tranquilizante, o vento movendo toda a areia e o sol resplandecente é o cenário perfeito para uma rápida sessão relaxante do cotidiano.

Mesmo sabendo que depois dessa magia toda vem a  realidade , ainda assim este encontro é transcedental!

E ao retonar a rotina, quase atrasada para o expediente, dei-me conta de que ainda havia areia nos meus pés.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Somatizando

Temos o inconcebível hábito de somatizar problemas, frustrações e quando menos esperamos, estamos ali, na situação desconfortável do stress.
Tão desconfortável, a ponto de desistir de fazer as coisas que gostamos, pelo fator desencadeado: desmotivação.
Nesta soma um tanto quanto desagradável de fatores externos desgostosos, estão também o perdão, ou melhor dizendo, a falta dele.
Guardar raiva, mágoa, inveja e ressentimentos  faz mal á saúde. Faz com que a pessoa se torne rabugenta, chata e por consequencia: isolada, o que só piora ainda mais o quadro.

Dia destes, comprei um livro de crônicas da Martha Medeiros e li um texto bem interessante, escrito por ela, mas com citações de uma psicóloga americana, Louise L. Hay, onde afirma que:

"Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve o perdão. Pedoar dissolve o ressentimento"
Pasmem meu caros, é fato comprovado cientificamente já!
Matéria da revista Veja, assunto de artigo de jornais e por aí vai; objeto de estudo das mais variadas áreas da medicina.

Seguindo a leitura no texto, encontrei algo ainda mais interessante e que me valho de um trecho aqui, por achar de curiosidade indispensável:
" Louise L. Hay acredita tanto, mas tanto nisso, que chegou a fazer uma lista de doença  e suas prováveis causas.
Exemplo: apendicite vem do medo. Asma, de choro contido. Câncer, de mágoas mantidas por muito tempo. Derrame, da rejeição á vida. Dor de cabeça vem da autocrítica. Gastrite, de incertezas profundas. Hemorróidas vem do medo de prazos determinados e raiva do passado. A insônia vem da culpa. Os nódulos, do ego ferido. Sinusite é irritação com pessoa próxima."
Claro que não podemos atribuir estas doenças a somente estes fatores. Em verdade é soma de tudo.
Ousando uma diagnóstico nada preciso, eu poderia dizer que são doenças psicossomáticas, com interferências dos nossos sentimentos sobre o nosso corpo.

Afinal, onde pretendo chegar com o assunto  (a mim desconhecido) em questão?

Uma justificativa para um jeito despojado de ver/ser/agir.

Eis uma das razões de destinar relevância notável aos pequenos prazeres da vida.
Aqueles que prezo, que sigo e que ainda procuro!
Não sou pretenciosa a ponto de me eximir de qualquer um dos fatores e doenças lá acima citados...mas a busca e o aperfeiçoamento, são para obter uma melhor e mais leve forma de viver!


livre, leve e solta!

em consequência, saudável!

sábado, 18 de setembro de 2010

Ágata

Ágata era uma moça que vivia numa cidade distante de grandes metrópoles.
Crescera humilde, dentro da normalidade dos padrões de uma classe social média.
Sempre tivera tudo que quisera, bastava um olhar "pidão"  e lá estava ela, toda prosa deslifando com seu novo brinquedo.
Os anos foram passando e Ágata fora descobrindo a vida de uma forma dura, porém ontológica.
Resolvera a moça, sair de dentro de sua redoma e ver como as coisas acontenciam de fato.
Deparou-se com inúmeras desilusões, decepções incontáveis e sempre se perguntara: será que eu mereço esta dor?
Mas apesar de demonstrar uma fragilidade tamanha, Ágata tinha um leão dentro de si. Voraz, capaz de alimentar-se de pessoas. Não propriamente das pessoas, mas do conhecimento que podia absorver delas.
Repetia a si mesma que embora todos os ventos fossem contrários a ela, jamais desistiria de seguir em frente.
Caminhava na direção dos ventos tantas vezes para facilitar seus movimentos e quando necessário, mudava a rota; e mesmo contrária ao vento e as dificuldades que encontrara no caminho, permanecia no trajeto.
Curioso era que, apesar de tanto caminhar Ágata não tinha certeza de onde realmente queria chgar.
Ela só queria viver.
Não da forma que observara as pessoas ao seu redor. A forma superficial, sofredora, fútil.
De tão intensa que era sua vontade de existir, Ágata decidira que viver seria do  jeito dela  e não do jeito de ninguém e dos modelos oficiais de condicionamento implantado na humanidade.
A corajosa moça, tentou, rebelou-se e determinou que embora boa parte da população queimaria-a tal qual Joana D'Arc, por tomar decisões contrárias aos padrões, assim mesmo arriscou.
Quebrou paradigmas, superou olhares infames, ditos caluniosos e foi em busca de algo que lhe pudesse comprovar o real sentido da vida.
Fato era que, mesmo não sabendo exatamente o que buscara, encontrou uma sucessão de novidades e sentimentos que antes desconhecera.
Ah, de relevância notável  é a informação de que , Ágata fora criada dentro de um sistema repressivo de sociedade. Viera de uma família estruturada em cima de bases e princípios instituídos na época de ditaduta. De uma educação rígida, de pouco diálogo e de muita proibição.
Levara algum tempo até que a doce garota descobrisse a forma de como discenir a  proibição em função de cuidado, da repressão pura e simplesmente sem sentido.
Mas por não desistir de  tentar, ela conseguiu.
E quanto ao fato da Joana D'Arc?
Não, Ágata não fora queimada. Mas sofrera sim com olhares discriminatórios vindos dos mais conservadores e falsos moralistas.
Ainda assim ela resolvera que não lhe bastara.
Descobrir sentimentos e novidades era o mínimo. Ela queria sempre mais.
Fora atrás de conhecimento. Abastecia-se de toda e qualquer informação.
E por assim fazer, dentre os erros e acertos pelos quais passara, dentro de seu modo de ver as coisas, chegara a conclusão que estava na rota certa.

A "pobre" moça, abrira mão de uma vida confortável e tranquila fundada em um casamento aparentemente bem sucedido, por perceber que sua concepção de felicidade era muito mais que uma casa, um filho, um emprego razoável e a escolha de um jogo de sofá na promoção.
Ágata era diferente de suas amigas.
Pensava diferente em relação a concepção de realização de vida. Tornava-se nítido nos encontros com as mesmas a discordância de idéias. Porém, a compreensiva moça entendera que cada qual pensa e age da forma que lhe convém.
Ouvira na sua adolescência, uma frase que muito marcara sua vida: "CADA UM SABE A DOR E A DELÍCIA DE SER O QUE É" e sendo assim respeitara sempre, o modo de ser de outras pessoas.
Ela resolvera abrir mão do pacote de felicidade. Não por simples rebeldia, mas por uma maneira considerável de ver a vida. Deixou o pacote pronto da felicidade e decidiu por si só, montar o seu próprio pacote.
A habilidade de pensar era inerente a sua formação de caráter, lhe fora dada em forma de benção, e por isso, pensara...

E por tanto pensar, é que sempre seguira em frente, sem questionar muito sua decisão. Porque sua determinação, lhe mostrara que apesar da dor, das quedas, da dificuldade, o enriquecimento lícito, nobre e consistente da alma, far-se-ia jus a tamanhas pedras no caminho.

Ágata, corajosa, determinada, racional e como uma doce mulher que era, permanece na busca.

Aqui cito eu, como forma de que Ágata não mais existira, ao que me julgo como "ela era".
Ela não era. Ela ainda é.
Ela ainda vive!
Não sei de sua rota, mas tenho ceteza de que continua em movimento.
Confusa, talvez  sentada frente ao nada descansando, mas firme no propósito da busca!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Comportamento e suas vertentes

Ignorar uma regra imposta apenas pelo fato de ignorá-la, talvez seja a maior das ignorâncias.

Soa repetitivo, de vocabulário pobre, mas esta repetição é com o intuito de frisar realmente um ato, ou vários, como os que citarei.

A falta de educação, respeito e cordialidade tem se tornando ponto alto de pessoas no corre corre diário.

Parar em cima da faixa de pedestre e fazer que não vê;
Estacionar o carro no lugar de cadeirante só porque a vaga mais próxima é bem longe do estabelecimento que deseja chegar;
Xingar no trânsito sem a menor intenção de entender porque o condutor fez aquela manobra insensata e que não prejudicou em nada seu trajeto;
Furar a fila quando há dezenas de pessoas que assim como o "infrator" também tem horário esticado entre trabalho e afazeres.

Enfim, estas são as maiores aberrações que tenho visto nos últimos dias (repito: nos últimos dias só).
Ah, lembrei de citar também, que a cordialidade deveria pontuar obrigatoriamente o  desempenho do cidadão que optou por trabalhar com atendimento ao público.
Sei que por vezes é difícil ser educado com todo mundo, que as vezes retribuir com um ato grosseiro, à altura do que a gente recebeu, pode provocar a sensação de : dei o troco!
Mas isso, na verdade, essa reativa, é o que nos torna também um infrator das normas.

Se trabalhar com atendimento ao público é uma prerrogativa de que o cidadão gosta disso, então porque não investir nessa habilidade? Mesmo que trabalhe por falta de opção, ou pelo simples fato de precisar da remuneração do serviço, que o faça com esmero. Porque dali, podem surgir outras tantas oportunidades.

Atender bem, com educação, saber ouvir, e até sorrir quando a situação solicita é primordial. Há formas de incrementar este "atendimento", mas não é hora de comentar isso.

O que me levou a escrever sobre esta questão, além da desordem que tenho visto, também foi o fato de ter conseguido "dar a volta" em situações constrangedoras, que foram amenizadas pelo simples fato de reagir com cordialidade.
O resultado foi o esperado:
Sensação de dever cumprido, do super controle dos impulsos e o alívio de poder ver que minha educação, independe do ímpeto voraz de terceiros.
Fato ocorrido no trânsito, simples, mas que reflete bem o que estou desenrolando.

Li um texto em um blog, que vem bem ao encontro deste meu texto aqui.

Fala da elegância do comportamento.
Não de ser elegante em festas, eventos e afins, mas de ser elegante na íntegra!
Segue o texto:
"A Elegância do Comportamento

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam.
E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante não dizer palavrões.
Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
Educação enferruja por falta de uso.
"LEMBRE-SE de que colheremos, infalivelmente aquilo que houvermos semeado."  (do blog otimismo em rede .com)

E tenho dito que berço não garante educação. Garante sim aquela educação de universidade, de boas escolas, de uso de talheres, mas não a educação a que me refiro.
A educação no sentido de auxiliar, de sensibilizar-se diante de algo que podemos e não conseguimos ajudar.
Educação em cumprimentar um estranho em uma fila, porque ele está ali, tão vulnerável quanto você, com mil pensamentos ou nenhum passando em sua cabeça, apenas aguardando sua vez.
O bom humor e a presença de espírito, dão o toque especial e quebram qualquer gelo.

E aproveitando o texto sobre educação e cordialidade, deixo meu agradecimento a todos pela leitura do blog e mais ainda por alguns comentários e críticas construtivas que recebo.

THANKS FOR ALL.

domingo, 15 de agosto de 2010

Domingo

Domingo pode ser reconhecido pelo dia da deprê.
Se a gente está em casa, é um saco!

Assistir TV domingo (pra quem não tem TV a cabo) é um desastre.
Não se sabe o que é pior.
Num canal o apresentador fala demais e zoa de coisas menos ridículas que ele.
No outro, o cara parece que deixou o cérebro em stand by, é despeja aberrações nos nossos ouvidos.
Enfim, sem chances de TV no domingo se quiser sobreviver a mais uma semana.

Vai pra internet, cadê os amigos?
Isso que é inverno. As pessoas ficam um pouco mais caseiras.

Tem o lance também de que no domingo a gente pode estar naquela síndrome de :
_Po?! acabou a semana e lá vem mais uma?
Pode ser aquele dia que mal levantamos da cama. Uma ressaca talvez, ou o cansaço antecipado da semana que está por vir.

Mas também domingo pode ser um dos dias mais agradáveis do fim de semana.
Tal qual foi este!

Acordei com um sol radiante, hiper descansada e com saldo de energias pra gastar.
Dentro do planejamento de redução de custos mas visando a qualidade de vida no sentido lazer, busquei o que?

A praia, lógico!

Precisava.

Certo que sábado já tinha curtido a mudança do mar. Balneário Rincão na ressaca . Fica um pouco diferente. Um mar e um vento onde ninguém se arriscou cair na água. E nem rolava mesmo.
Mas ficar ali por uns tempos curtindo a força das ondas, já foi de bom tamanho!

Domingão, máquina digital, parceria, som e tempo prá gastar.



Farol de Santa Marta mesmo não sendo mais novidade, é sempre um lugar legal prá curtir.
Próximo de casa, de um astral muito bacana e além de tudo, rodeado por praias lindas.
Traz lembranças boas também




A gente caminha, pára pra curtir um pouco a tranquilidade do lugar, e corre do frio...hehehe.



Deixar o dia correr assim, sem relógio, sem pressa e sem compromisso.

Ah!, faz um bem!

 






E pra finalizar o domingo, um som que combina bem com o dia aproveitado.
Um dos sons que ouço.













sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Volta

Tenho dito que tudo é uma questão de inspiração.
Havia uns dias que não me empolgava mais em escrever. Tinha até comentado em posts anteriores que tudo era uma incógnita; que poderia continuar escrevendo, bem como poderia cansar e deletar tudo.
Achei melhor não deletar. Mas deixei cair no campo do esquecimento.

Pensei até em vários assuntos que se passaram esta semana.
Assuntos intrigantes, novidades na área, atitudes estranhas, comportamento alheio muito engraçado. Porém, acometida por uma gripe "daquelas" - a terceira do ano já - , acabei por me encolher nos edredons e deixei a mente fluir.
E quando a gente pensa demais, uma hora precisa parar e abster-se de idéias, cair no ócio e sentir.
Sentir o que está por vir, o que passou e principalmente o que está acontecendo.
Em resumo, sou movida por sensações. Desde as mais intensas, as estimuladas e até as mais indesejáveis.


Aí, de repente, eis que minha fonte inspiradora deu o ar de sua graça, apareceu depois de uma noite de vento voraz e assustador e  a inconstante  mudança de tempo.
Apareceu prá me empolgar! Prá me fazer animar!
É o Sol, que traz consigo a sensação de bem -estar!

Empolguei-me.
Deixei todas as funções de lado e pensei num post pra esta sexta-feira 13 cheia de supertições e especulações.
Sexta-feira 13 que não é nada mais nada menos que mais um dia no calendário, mas pode ter certeza que muita gente hoje fez um ritual diferente antes de sair de casa.
Sexta-feira 13 que rola altas festinha na cidade.
Sexta-feira 13 que ta aí, pra deixar as coisas acontecerem!


Mas o post não é sobre a sexta-feira 13. Até porque sobre este assunto, deve sair matéria em todos os jornais circulares da cidade;  conheço os meios um tanto quanto "previsíveis" de comunicação...hehehe.


O meu assunto pra hoje, um pouco tardio, é sobre a aula de fotografia estilo Gold que rolou esta semana.


Pousada Vale dos Figos, Urussanga.
Sem merchandising.
Se eu cito algo aqui no meu espaço, é porque eu gostei, indico e tenho prazer em divulgar lugares de bom agrado.
Tão perto, tão gostoso e eu ainda não conhecia!





O lugar é mágico. A gente vai caminhando pela trilha e conhecendo as belezas da natureza!



                          




Pássaros, cachoeiras, muito verde. Fui clicando tudo. Testando meu "feeling"  , sempre atenta aos detalhes!


A cada passo adiante na trilha, sentia o pulmão agradecendo: ar puro, finalmente!!!


É impressionante como me sinto renovada depois deste contato com a natureza. É que ela tudo nos oferece e nada pede em troca, senão cuidado.


E percorrendo a trilha, saímos na rua da vila das cores, com bangalôs que nos enchem os olhos tamanha a delicadeza das estruturas .








Além da beleza das cores que levanta qualquer astral, os bangalôs são muito aconchegantes . Todos preparados com uma infra-estrutura que oferece conforto e seguridade, transmitindo muita paz.



Depois de caminhar por infinitas horas (a falta de exercícios intensifica uma caminhadinha de minutos), senti-me cansada, porém satisfeita.
Várias técnicas novas de foto, com zoom, sem flash, foco manual, ajusta e fotografa novamente. Muito bem aproveitada esta quase última aula.
Depois é cair na estrada com a máquina e a vontade de aprender mais sozinha!


E entre uma conversa e outra, mais fotos, mais flores. Afinal, é tanta beleza que não há como passar despercebido por elas.



Quase ao final da jornada, encontramos o Sr. João Pellegrin. De um carisma ímpar, nos recebeu, deu dicas de locais para fotografar, nos contou um pouco sobre a pousada e de uma cordialidade singular, levou-me até um espaço onde haviam flores lindas pedindo para serem fotografadas.







Tamanha foi a simpatia do Sr. Pellegrin, que acabamos ficando para o almoço.


Aceitamos a sugestão da casa e degustamos um excelente  Cabernet Sauvignon, acompanhado de uma especiaria em massa, que estava um arraso!
Bom, o ambiente por si só já é uma delícia.
Lareira, boa música, atendimento de qualidade, e a comida excelente.


E pra finalizar, uma cortesia da casa: licor de figo produzido pela esposa do Sr. Pellegrin acompanhado de jujubas.

Gosto de ambientes assim; de bom gosto, simples, mas de fino trato. Onde as pessoas independente de cargo social ou econômico, são tratadas como clientes especiais.
A Pousada está de parabéns! a Família Pellegrin, com todo seu carisma e atenção, mais ainda!


Mas é terça-feira, dia útil, hora de voltar á realidade.
Trabalhar neh, porque sem trabalho (ou melhor, a remuneração dele) não há como desfrutar das coisas boas da vida.

domingo, 8 de agosto de 2010

Os meus diamantes

Os meus diamantes eu cuido com apreço. Á eles, dou importância, os tenho bem guardados, os tenho segurados.

Os meus diamantes são aquilo que eu tenho de mais valor.

Pode parecer clichê, mas tenho que dizer que meus sentimentos são mais valiosos que peças brilhantes.
Sentimentos?
Ah, que pieguice!

Não, nem combina muito comigo esta questão de "sentimentalismo".
O sentimento a que me refiro, são todas as sensações que vamos tendo ao logo do tempo. O sentir de verdade.
Sentir segurança ao estar do lado de um amigo fiel; aquele amigo que a gente sabe que pode estar desabando o mundo, mas  ainda assim ele vai transmitir toda a segurança prometida.
Que na pior roubada ele vai ser parceiro e  que posterior a isso, vão sentar-se em qualquer lugar e dar várias gargalhadas do ocorrido.

Sentimento do conforto familiar. Afinal, como negar que o colinho da mãe, ou a casa do avô reunida num final de semana com toda a família não é gostoso?

Sentir que a gente aprende a cada dia. Com uma ausência, com uma decepção, com uma incógnita, com uma conversa banal e até com um olhar.
Aprende coisas na vida que graduação não ensina, que MBA não especializa.


Tenho meus diamantes. Por estes tenho zelo.

Tenho diamantes que mesmo materiais com valor irrisório, prá mim são valiosas peças.
Uma prancha que não uso, uma foto de um pôr do sol mágico, um ticket de trem de uma estação em Paris, um livro de presente que nunca li, um souvenir da Bahia, uma camiseta que não serve, um chaveiro do Ceará.
E pra quem mais teria valor um cartão - postal comprado ás pressas numa estação rodoviária da cidade vizinha, senão a mim?
São  também estes os meus diamantes.

Tenho histórias que se contadas, comparar-se-ão a diamantes.
Tenho registros mais valiosos que peças lapidadas.
Tenho as minhas próprias lapidações.

Na verdade, a relação de ter / apreciar/ ostentar um diamanate, é tão análoga quanto dizer que os guardo em cofres ultra-mega secretos. Que quase não os vejo, não os "uso", mas eu sei que estão ali, eu sei do seu valor.
Há também aquelas peças que não são os diamantes, que a gente usa, adequa ao estilo, mas sabe que são por tempo limitado, pois "caem de moda".
São acessórios. Que fazem toda a diferença no "look", mas que sozinhas, sem uma composição, não brilham como o diamante.

Jamais compararia pessoas a peças raras ou não. Minha analogia segue em torno do que sentir quando se está com estas pessoas.

Porque não são as criaturas que ficam, tampouco as peças e sim o que nos proporcionam e vice-versa!
São as sensações!
Aqueles as quais sempre me refiro.
As fortes!

Assunto pra continuar o post (vai longe), mas por hoje tá de bom tamanho.

Martha Medeiros cronista do Jornal Zero Hora, dentre tantas outras atividades em publicações é uma escritora que me chama a atenção, pois ela consegue descrever intimamente bem sobre sensações, impressões e afins.


"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos. Um filme mais ou menos, um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo. O que não faz mover um músculo, o que não faz vc estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia. " (Martha Medeiros)

Praia do Forte - Salvador / Bahia
Esta junto no cofre dos diamantes: um momento, vento!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Que venga el sol!

Já faz quase uma semana que ele partiu e não mais apareceu.
 E tem feito tanta falta, que a situação vem se tornando enfadonha.


Volta logo! Ainda que tímido, que chegue de mansinho, mas volta!

Praia do Rosa / SC


Chega abrindo um sorrisão, emanando vibração!

Bombinhas

Vem mudar o humor!

 
Sta Marta Cape
Deixa girar tudo a sua volta, já que és o astro rei!


Buenos Aires


Emana tuas propriedades anti-sépticas e os raios ultravoletas  que são tão importantes na produção de vitaminas necessárias para o corpo.


Praia do Caieiro


Vem cedinho dourar os corpos na praia á sua espera.



Guarda do Embaú

Vem colorir o dia.



Colônia Del Sacramento - Uruguay

Aparece prá brilhar mesmo!


Gancho do Meio - Gov. Celso Ramos


Nem que seja pra deixar a gente de boca aberta com tamanha beleza.

 
Praia Brava / SC


Ah, vem de qualquer jeito!



Praia Mole / SC

fulgurante,
Farol de Santa Marta / SC

 ou acanhado,
Lago de Hullern - Germany

Só aparece!

Campo Hullern / Alemanha

E deixa o resto por minha conta

Haltern / Alemanha
...que eu sei te curtir direitinho.

 
Praia do Forte / Salvador -BA
SOL !

Ferrugem / SC





Todas estas fotos são como um tesouro prá mim. Cada uma delas foi fotografada com a intenção de apreciar o sol, o contato com a natureza, de registar alguns momentos mágicos, de mostrar em  imagens aquilo que a mente já eternizou!


E amanhã ele volta, segundo as previsões!

Thanks God!


http://www.youtube.com/watch?v=GJUOcrQ9_RM