quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Novamente ela, a falta de educação

Depois de muito tempo sem "dar as caras" pelo blog, optei por retornar com um dos assuntos que mais me irrita: a falta de ducação.
Ó Pai, porque não criaste tais criaturas humanas com este predicado  como parte fundamental do ser ?

Li uma frase num jornal local, que veio bem ao encontro do que pretendo relatar. Diz o seguinte:
"A educação do homem começa no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender, já se instrui".
                                                                       Jean Jacques Rousseau

Quem dera que  tal verdade fosse inerente a todo cidadão.

Ela é tão importante quanto escovar os dentes, quanto lavar o rosto pela manhã. Ela é inseparável ás situações cotidianas.
Dia destes, presenciei um fato que, sinceramente, tive vontade de tomar chá de sumiço na hora do acontecido.
"Pufavor" né!
Mastigar de boca aberta e/ou conversar com a comida na boca, é morte fatal.

Quando falo em educação, refiro-me também a sutilezas, coisas do tipo: dar bom dia às atendentes da padaria pela manhã, ajudar uma senhora num elevador, dar passagem para um veículo em uma via movimentada, oferecer ajuda diante da necessidade dela. São fatores que não deveriam ser diferenciais e sim obrigatórios.

Agora convenhamos; mastigar de boca aberta, isso a gente aprende que é errado lááááá em casa, nos primeiros dias de vida, quando nos entendemos por gente; Depois na escola com as professoras que nos ensinam e por aí vai.
Posso então imaginar que a pessoa que tem esse hábito não passou pela escolinha? não teve um lar  onde fosse importante o uso de gestos educados?  Bom, não cabe a mim julgar, apenas relatar e criticar sim.
Jamais vou me permitir ver situações como esta e não censurar.
Não pelo simples fato de ser ranzinza ou intolerante, mas para quem sabe, sob o prisma da crítica consrutiva, ajudar.
De uma forma sutil, informar a pessoa que o desuso de certos hábitos e o uso de outros nada agradáveis, acaba delineando o perfil do cidadão e por certas vezes, exluindo-o de determinadas ocasiões.
É gritante o número de personagens que se  acham tão importantes, com sobrenomes dos mais conhecidos, das companhias mais requisitadas e no entanto, não usam da educação, quem dirá do bom senso, pra se relacionar com outras pessoas.
Alguns deviam mesmo é se relacionar com bichos, conforme demonstra sua natureza selvagem!

Ficaria horas a fio enumerando hábitos inaceitáveis que não deveriam passar despercebidos por nós, cidadãos bípedes, que usam o cérebro, que pensam e que agem não por instinstos, mas dentro de padrões impostos naturalmente desde o nascimento.
Ficaria horas, mas não teria resultado algum.
O que me resta é banir este tipo de comportamento e afastar-me do que me desagrada.

Aix...longe de mim quem mastiga de boca aberta, pufavor!

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