quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

bye bye 2012

Sem muita inspiração pra escrever o último post do ano.
Motivo: cansaço mesmo!

Este ano foi "osso".

Trabalho, troca de trabalho, faculdade, estágio, família, amigos, novos amigos, entre outros grandes lances.
Administrar isso de forma coesa, por vezes não é tarefa fácil.
Mas não me entrego não.

Houve momentos que pensei em jogar a toalha, deixar várias coisas para trás.
Mas um guerreiro não se entrega na primeira batalha.

Um ano repleto de novidades, de pessoas novas, de novas pessoas.
Isso é o que mais me encanta: conhecer!
Conhecer pessoas, estilos, idéias, ideais.
Pessoas com  diferentes concepções sobre mesmo assunto,
outras com mesmo assunto e  diferentes ideais.

Um ano que me expus ao campo do desconhecido;
Da forma intensa que sou.

Tantos foram os depósitos de confiança
Tantas foram as decepções
E como para tudo há o ônus e o bônus, assumi todas as consequências das minhas atitudes.

Um ano de perdas e conquistas. Mais a segunda que a primeira.

Um ano cheio de cores, sabores e sensações.

A medida que o tempo vai passando, vou sentindo cada vez mais a necessidade de gozar a vida em sua totalidade.
Nada daquela história de mais ou menos
De inventar desculpas
De mimimi's.
E ouvi tanto isso este ano.
Mas olha, deste tipo já deletei para o próximo! (afastai-me disso, amém)

Ano de poucas viagens, ou nem tanto (sempre choro de barriga cheia. Fiz umas trips muito legais sim).
Ano de fortalecimento de laços de amizade (as desnecessárias foram dispensadas)
Ano de dedicação a família (não tanto como gostaria, pela falta de tempo)

Ano em que planejei pouco e realizei muito.

E, pra finalizar, um ano repleto de nostalgias.
Não quero me apegar a nada,
mas é impossível que a saudade de tudo o que fora vivido, não angustie um pouquinho.

Que em 2013 eu seja rodeada por acréscimos.
Então: mais amor, mais paz, mais verdade, mais brilho, mais vermelhos intensos, mais alegria, mais palavras, mais gratidão, mais bençãos, mais, mais, mais....
Porque os menos...esses nem entram na minha "wish list".

Aho


Como de praxe, um texto que me identifico na íntegra pra concluir:

"Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso.
Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências." [OSHO]

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ser grato


Em tempos em que quase ninguém se olha nos olhos, em que a maioria das pessoas pouco se interessa pelo que não lhe diz respeito, só mesmo agradecendo àqueles que percebem nossas descrenças, indecisões, suspeitas, tudo o que nos paralisa, e gastam um pouco da sua energia conosco, insistindo.
Martha Medeiros
Hoje o que me desperta a escrita é o assunto: agradecimento.
Retrucava minha avó, quado criança, quando ela me chamava de mal agradecida em algumas situações.Eu queria um tênis rosa e ela me dava um verde; eu fazia cara feia. Ela ia lá e trocava.Mas eu não fazia por maldade. Fazia inconsciente, não achava que aquilo a magoava.
Mas é que a gente não tem o hábito de colocar-se no lugar da outra pessoa.E é esta a maior lição de vida que podemos aprender: se colocar no lugar do outro e tentar imaginar como ele esta se sentindo com determinadas atitudes.
Hoje sinto isso!Sinto que meus depósitos por vezes não são reconhecidos.Depósitos de fidelidade numa amizade, nas realizações, etc...
hoje eu sinto na pele os maus agradecimentos.
Não que isso me torne mais dura, ou que eu deixe de fazer pelos outros porque estou descrente das boas atitudes de terceiros.Eu faço porque eu gosto. Tenho prazer e não faço esperando recompensa.
Sempre falo em livre arbítrio. Então, podemos escolher se queremos ou não fazer algo por alguém.E fazer  de coração aberto, é não esperar retorno. Porque isto sim é doação!Doar não é trocar.Se você doa e depois cobra algo, isso não é doação.Isso é troca!
Só que lá no fundinho, a gente sonha com o dia em que as pessoas vão saber o que é na verdade, a palavra gratidão!
Eu agradeço áqueles que continuam insistindo, seguindo a linha de Martha Medeiros.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Intensidade

Quando eu digo que não quero seguir padrões de sociedade, não estou me referindo a ser uma pessoa desregrada e que vive em guerra com o mundo.
Quando eu falo sobre isso, estou me referindo que seguir padrões sem ao menos saber a que eles se referem só porque todos estão seguindo, é triste!
Triste sim. 
Triste porque você acaba aderindo a situações que não concorda, mas para satisfazer a massa esmagadora da sociedade, acaba fazendo -  contra vontade.
Aí eu questiono:
Você quer ser feliz pra sociedade, pra sua família, pros seus amigos?
Se a resposta é sim, então continue usando esta máscara da anuência.
Aceite tudo que lhe for proposto;
Faça tudo o que os outros fazem;
Não questione;
Não vá de encontro as idéias;
Não diga não!

Este é realmente o caminho mais curto para a infelicidade.

Porque sinceramente...quem anda junto aos bandos sem nem saber onde esta indo e nem porque, não pode almejar a satisfação da felicidade (mesmo que momentânea).

Se você opta em fazer aquilo que deseja, tendo como princípio o respeito pelas pessoas acima de tudo, não há duvidas que sua alma ficará mais leve e consequentemente seu coração cheio de vida.

Alguns vão dizer que isso é loucura, que não há como ir contra aquilo que chamamos de regras.
De fato algumas não é possível mesmo, porque vivendo em sociedade dependemos  de aprovações de terceiros.
Mas ao questionarmos, marcamos uma batalha interna entre aceitar por ter que aceitar, e  aceitar e não aderir a idéia. Essa resistência nos faz um ser pensante, com atitude.

Posso dizer com propriedade que não é tarefa fácil.
Mas é preciso tentar.

Eu, por exemplo:
Faço coisas que eu gosto de fazer.
Não vivo "só" de aparências, embora ainda precise delas.

Vivo no meu mundo real.
Onde não preciso sustentar um falso casamento cheio de amarguras e dores e ofensas;
Onde as adversidades do cotidiano por mais que sejam excessivas não me derrubam.
Um mundo onde eu não seja corrompida pelos "desvalores antiéticos e amorais"
Onde eu possa optar por escolher minhas companhias.
Onde eu possa fazer as minhas escolhas pessoais.

Claro que isso soa um pouco utópico, porque não é possível se desligar de tudo o que interfere no crescimento pessoal.
Mas é preciso ter coragem.

Por um longo tempo achei que fosse uma pessoa desprovida de coragem,
Achei que meus atos não passavam de rebeldia de adolescente.

Hoje vejo que tudo não passara do momento " despertar"
Despertar em mim a atitude, 
A autenticidade
E a bravura.

Abandonar o que lhe faz mal é um ato de coragem.
Cortar as amarras que lhe aprisionam na insatisfação é um ato de coragem.
Reiniciar é um ato de coragem.

Baseado nisso, descobri que sou sim, perseverante.

Para quem acha isso maluquice, lhes digo:

Loucura é viver preso, amarrado, infeliz, alimentando inveja da liberdade alheia.
Loucura é ostentar uma felicidade de 'facebook" onde tudo é lindo, feliz, cheio de sorrisos forçados e maquiagens pesadas ocultando tristezas e mágoas.
Onde todos ali são sábios, de bom coração e que se ajudam.

Representar a vida toda, isso sim é insensato!

Isso sim é sandice!

A minha loucura é ser autêntica!
Mesmo que ainda não 100%.
Porque ser desonesto e hipócrita consigo mesmo é uma punição.
Ser com os outros também.


Não poderia deixar de citar aqui, um trecho de um livro de Osho, o qual estou encantada:
"[...]

Elas expressaram suas maluquices porque elas não eram miseráveis, eles não estavam na ansiedade, não tinham medo da morte, não se preocupavam com trivialidades. Elas estavam vivendo cada momento com totalidade e intensidade, e por causa dessa totalidade e intensidade, suas vidas se tornaram lindas flores – cheias de fragrância, amor, vida e riso.

Mas isto certamente machuca milhões de pessoas que estão ao seu redor. Elas não podem aceitar a idéia de que você alcançou alguma coisa que elas perderam. Elas tentarão de toda maneira tornar você miserável, para destruir a sua dança, para tirar a sua alegria – de modo que você possa voltar novamente ao rebanho. "



Sendo assim, não há como viver se não for com intensidade.
Por isto vivo , pra sentir amor, vida e riso....
...em abundância!


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Não que neste exato momento eu tenha sido tomada por uma absurda vontade de exprimir opiniões ou questionamentos, mas por haver alguns minutos vagos, presto-me a discorrer um pouco sobre a ousadia.

Ousar, é despir-se de pudores enferrujados, antiquados, que não servem para mais nada a não ser criar paradigmas esdrúxulos sobre teorias fundadas em séculos passados.

Como assim?

Ousar é experimentar.
Quando você ousa, você testa, você sente, você se dá ao luxo de viver algo que nunca viveu
a sentir um sabor que nunca provou
a tocar algo que nunca imaginou
ou imaginando, realiza.
Ousando, você pode deliciar-se de risos desmedidos
mas também corre o risco de sentir dores que nunca sentiu.


Somos educados a seguir os padrões atribuídos pela sociedade.
Sociedade esta que hoje nos envergonha por desconhecer os verdadeiros valores da vida.
Abrindo um rápido parenteses:  sociedade esta que nos força a consumir, a ostentar, a usar de artefatos e artimanhas para a conquista de espaços e pessoas.
Vivemos nela, mas não quer dizer que precisemos viver de acordo com ela, ou com essa frivolidade.

Ao ousar, ao tentar despir-se dessa máscara ludibriante que chamamos de caráter - contraditoriamente confundido com a futilidade urbana descontrolada -  de uma forma ou de outra, abrimos espaços para as críticas, para as vozes que não tem coragem de ousar, que se escondem atrás da discrepância disfarçada de falso moralismo.

Tão raro é ver que algumas pessoas não têm coragem suficiente para fazer algo, mas que dignificam o seu ato, aplaudindo-o.
Tão certo é saber que ao ousar, você está se despindo de um "uniforme" para usar o que lhe conforta, e que este ato pode desencadear um pré-conceito.

Acredito, respeito e admiro os valores e costumes morais.

Mas há um bando de falsos moralistas aí, que julgam sem conhecer e que pelo fato de não ter coragem de ousar, reprimem seus fracassos e desgostos usando maledicências contra aqueles que querem viver pra descobrir.

E ousar é descobrir sim.

A cada dia ouse.

Ouse falar menos, quando sempre é o mais falante
Ouse dançar e cantar debaixo do chuveiro, quando o cotidiano lhe obriga a uma ducha rápida antes do trabalho
Ouse ouvir música alto no som do carro, com os vidros abertos
Ouse deitar na grana, ler um poema 
Ouse conhecer pessoas, explorar lugares


Ouse, tanta coisa que está reprimida, mas que poderia vir a tona sem desmerecer sua conduta.

A nós foi cedido o livre arbítrio.
E diante disso, podemos escolher OUSAR....sabendo DOSAR.

E se não tiver coragem...fale, ou cale-se para sempre!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

vai achando

Não...não é só lazer e felicidade

Eu trabalho de dia
Eu vou pra faculdade a noite
Eu trabalho no sábado também 
Eu sacrifico domingos de sol estudando pra prova
Eu acordo de madrugada pra levar meu avô no posto de saúde
Eu almoço com minha mãe para mantermos o contato 
Eu levo minha irmã pra passear
Eu lavo roupa, limpo a casa
Eu pago contas
Eu faço carnê com várias prestações
Eu parcelo meu cartão de crédito
Eu também socorro uma amiga que me chama com urgência
Eu levo o carro no mecânico

Eu choro
Eu tenho meus momentos de ira
Eu também xingo no trânsito
Eu tenho metas não atingidas
Eu tenho sonhos visivelmente impossíveis de realizar
Eu fico frustrada quando pretendia passar um feriado viajando e não deu certo
Eu tenho meus dias de "bad" que são insuportáveis
Eu levo "fora"

Eu argumento quando tenho razão e brigo por isso
Eu dou minha opinião
Eu brigo pelos meus direitos
Eu conheço os meus direitos
Eu tento cumprir com meus deveres

Eu canso da rotina, embora continue nela
Eu mudo de idéia
Eu mudo de opinião

Eu gostaria de ter um cachorro e não posso ter
Eu gostaria de surfar e não posso
Eu queria fazer aula de violino e não dá
Eu preciso fazer yoga e tá sendo difícil
Tudo porque não tenho TEMPO

E tem gente que acha que "tô com a vida ganha"
Só porque viajo, porque sei curtir as oportunidades 
Porque gosto dos prazeres da vida e tenho paladar aguçado
E tem gente que acha que a vida é só  facebook
Postar fotos e sorrisos e frases bonitas

Pra quem acha, vai achando....




quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Talvez

Talvez eu não devesse
Me envolver demais
Sem saber se sou realmente capaz
Livrar meu sono dos sonhos com aquele rapaz

Talvez eu nem mesmo quisesse
Que os lábios se tocassem
Que os corpos se abraçassem
Que a imagem se materializasse

Talvez tudo tenha passado de um engano
De apenas um desejo voraz e insano
Que aprisiona a alma
E arduamente sorve a calma

Talvez admita que fantasia acabou
Que a  ânsia do querer se esgotou
Que já não aflige mais
Pois descobrira que tudo não passava
De só mais um momento fugaz

Talvez...

sábado, 4 de agosto de 2012

Dias e noites

Bom dia!!


Acordei com uma fresta de sol pela janela e já fiquei feliz da vida...
Sinais de verão e supostamente praia, em pleno inverno.
É o suficiente para acordar de bom humor.
Humor este que talvez não permaneça o mesmo durante o dia. Não porque eu seja bipolar, mas porque pode acontecer alguma situação alheia a minha vontade que faça-me perder toda aquela tranquilidade que tinha ao acordar com a tal fresta de sol.


E é disso que quero falar hoje.
O modo de  ser / estar.


Dias atrás fui questionada sobre meu estado (modo de existir na sociedade), meus anseios e devaneios.
Que dias eu amava estar na praia e dias, aliás noites, eu gostava de curtir baladas.
Que as duas coisas não combinam, que se contradizem , que são imparciais.


Oras; ou eu não conheço o significado destas palavras, ou conhecendo não me identifico neste sentido do contexto.
O ser / estar é o que lhe convém no momento.


Há sim dias em que o que eu mais quero da vida é ficar SOZINHA na praia, sem livros, sem celular, sem internet, sem conversar.
Curtindo o som do mar, o céu azul e ficar viajando nas minhas idéias, gozando minha lucidez.


Há dias, melhor dizendo, noites, em que quero sair, me produzir, abusar da maquiagem, usar aquela roupa cheia de estilo e ir "causar" na balada com as amigas e rir muito.


E onde há contradição nisso tudo?


Há impulsos, livre arbítrio, interesse.


E o interesse de agora, pode não ser o mesmo daqui há 1 hora.


Não vivo numa sociedade estática, meu corpo e mente também não.
E por estar em movimento é que os anseios mudam.
E por estar em movimento que posso acordar feliz da vida e por alguma razão mudar.
E por assim serem, é que passo dias e noites de lazer, da forma que bem entendo.


Sigo tendências, uso modinha, mas tenho meu estilo de vida próprio. 
Vivo de acordo com os valores e costumes que aprendi, que me identifico e que acredito.
Não porque foram impostos desde a infância até hoje, mas porque os meus valores são parte da minha formação de personalidade - forte e também flexível.


Flexibilidade: voltarei a discorrer neste assunto, mais a frente.


Enquanto isso vou cuidar do meu lazer...
e ir para praia, porque o dia esta propício com sol radiante e calor 
E se a noite minhas energias estiverem a mil graus, vou abrir meu guarda roupas, escolher um vestido, um salto alto e sair pra me divertir.


Pode ser?



segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ensinar por gostar


" Não se pode ensinar nada a um homem; só é possivel ajudá-lo a encontrar a coisa dentro de si."

Galileu Galilei

É com esta citação que inicio meu post de hoje. 
Sucinto, verdadeiro e em forma de agradecimento.

Há alguns anos iniciei minha graduação em Direito, a qual permaneço ainda por mais dois longos anos.

Desde que conclui o ensino médio tinha projetado fazer este curso.
Tentei no vestibular a primeira vez, não passei.
Após várias conversas com amigos e familiares acabei desistindo do Direito e cursando Administração, que por sinal é um excelente curso também.
Porém, não encontrei a satisfação que buscava, nem  motivação de me envolver em algumas disciplinas, cujos  cálculos matemáticos me torturavam.
Na metade do curso tranquei, fiquei um tempo sem estudar e tão logo que possível voltei a vida universitária; Agora sim, cursando Direito.
Réu confesso que aquela ânsia de justiça, de lutar por um mundo melhor vai mudando de aspecto quando conhecemos as leis, algumas que particular e pessoalmente falando consideramos injustas.
Mas o direito é assim: Justo, imparcial e de acesso a todos.

Comecei a gostar, a apreciar e embora não seja uma leitora assídua de todas as notícias jurisprudenciais, que não saiba citar grandes obras e autores, que não esteja inserida no ambiente de trabalho da área competente, ainda assim, minha devoção pelo direito é inegável.

Durante minha “caminhada” na unversidade  tive vários obstáculos. Alguns deles quase me fizeram desistir do curso.
Mas fui, aliás, sou persistente.

E diante deste breve relato, o que cabe-me citar é que ao realizar a prova de uma disciplina que fiquei por  quase 4 horas tentando responder todas as questões, deparei-me com algo que há muito tempo não vi:
A dedicação de um professor, cujo objetivo aparente é  o QUERER  lecionar,  ensinar e ajudar o aluno.
Minha concepção de ensino confesso que mudara a partir de então.
Que apesar de todo o individualismo  acerca do curso de Direito, ou a universidade a qual estou, ou mesmo então a turma, vi na atitude do professor, um grande entusiasmo de seguir em frente: Compartilhar conhecimento de forma simples porém muito eficaz.
Ele é notavelmente envolvido pelo Direito. Vive do Direito. Especializou-se, e acredito eu que  ainda está em busca de aperfeiçoamento; é um grande mestre. Não porque domina a habilidade da profissão do Direito (porque estamos sempre em constante aprendizagem), mas porque GOSTA de ensinar.
Diante dessa injeção de ânimo, de ver que alguns docentes se preocupam sim com o resultado dos alunos é que me empolgo pra mais uma caminhada rumo ao próximo semestre, e assim por diante, até a tão sonhada conclusão do curso.

Obrigada professor! 


domingo, 17 de junho de 2012

Amizade através dos tempos



Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!
Vinícius de Moraes

Aproveitando este meu momento nostálgico, faço minhas as palavras de Vinícius.Segue algumas fotos de alguns amigos que não vejo mais, de alguns amigos que o tempo se encarregou de afastar...De alguns amigos que a distância cruelmente desviou.
Mas amigos...
Daqueles que o tempo realmente não apagou....a estes, meu enorme carinho e apreço.