quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Comportamento e suas vertentes

Ignorar uma regra imposta apenas pelo fato de ignorá-la, talvez seja a maior das ignorâncias.

Soa repetitivo, de vocabulário pobre, mas esta repetição é com o intuito de frisar realmente um ato, ou vários, como os que citarei.

A falta de educação, respeito e cordialidade tem se tornando ponto alto de pessoas no corre corre diário.

Parar em cima da faixa de pedestre e fazer que não vê;
Estacionar o carro no lugar de cadeirante só porque a vaga mais próxima é bem longe do estabelecimento que deseja chegar;
Xingar no trânsito sem a menor intenção de entender porque o condutor fez aquela manobra insensata e que não prejudicou em nada seu trajeto;
Furar a fila quando há dezenas de pessoas que assim como o "infrator" também tem horário esticado entre trabalho e afazeres.

Enfim, estas são as maiores aberrações que tenho visto nos últimos dias (repito: nos últimos dias só).
Ah, lembrei de citar também, que a cordialidade deveria pontuar obrigatoriamente o  desempenho do cidadão que optou por trabalhar com atendimento ao público.
Sei que por vezes é difícil ser educado com todo mundo, que as vezes retribuir com um ato grosseiro, à altura do que a gente recebeu, pode provocar a sensação de : dei o troco!
Mas isso, na verdade, essa reativa, é o que nos torna também um infrator das normas.

Se trabalhar com atendimento ao público é uma prerrogativa de que o cidadão gosta disso, então porque não investir nessa habilidade? Mesmo que trabalhe por falta de opção, ou pelo simples fato de precisar da remuneração do serviço, que o faça com esmero. Porque dali, podem surgir outras tantas oportunidades.

Atender bem, com educação, saber ouvir, e até sorrir quando a situação solicita é primordial. Há formas de incrementar este "atendimento", mas não é hora de comentar isso.

O que me levou a escrever sobre esta questão, além da desordem que tenho visto, também foi o fato de ter conseguido "dar a volta" em situações constrangedoras, que foram amenizadas pelo simples fato de reagir com cordialidade.
O resultado foi o esperado:
Sensação de dever cumprido, do super controle dos impulsos e o alívio de poder ver que minha educação, independe do ímpeto voraz de terceiros.
Fato ocorrido no trânsito, simples, mas que reflete bem o que estou desenrolando.

Li um texto em um blog, que vem bem ao encontro deste meu texto aqui.

Fala da elegância do comportamento.
Não de ser elegante em festas, eventos e afins, mas de ser elegante na íntegra!
Segue o texto:
"A Elegância do Comportamento

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam.
E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante não dizer palavrões.
Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
Educação enferruja por falta de uso.
"LEMBRE-SE de que colheremos, infalivelmente aquilo que houvermos semeado."  (do blog otimismo em rede .com)

E tenho dito que berço não garante educação. Garante sim aquela educação de universidade, de boas escolas, de uso de talheres, mas não a educação a que me refiro.
A educação no sentido de auxiliar, de sensibilizar-se diante de algo que podemos e não conseguimos ajudar.
Educação em cumprimentar um estranho em uma fila, porque ele está ali, tão vulnerável quanto você, com mil pensamentos ou nenhum passando em sua cabeça, apenas aguardando sua vez.
O bom humor e a presença de espírito, dão o toque especial e quebram qualquer gelo.

E aproveitando o texto sobre educação e cordialidade, deixo meu agradecimento a todos pela leitura do blog e mais ainda por alguns comentários e críticas construtivas que recebo.

THANKS FOR ALL.

domingo, 15 de agosto de 2010

Domingo

Domingo pode ser reconhecido pelo dia da deprê.
Se a gente está em casa, é um saco!

Assistir TV domingo (pra quem não tem TV a cabo) é um desastre.
Não se sabe o que é pior.
Num canal o apresentador fala demais e zoa de coisas menos ridículas que ele.
No outro, o cara parece que deixou o cérebro em stand by, é despeja aberrações nos nossos ouvidos.
Enfim, sem chances de TV no domingo se quiser sobreviver a mais uma semana.

Vai pra internet, cadê os amigos?
Isso que é inverno. As pessoas ficam um pouco mais caseiras.

Tem o lance também de que no domingo a gente pode estar naquela síndrome de :
_Po?! acabou a semana e lá vem mais uma?
Pode ser aquele dia que mal levantamos da cama. Uma ressaca talvez, ou o cansaço antecipado da semana que está por vir.

Mas também domingo pode ser um dos dias mais agradáveis do fim de semana.
Tal qual foi este!

Acordei com um sol radiante, hiper descansada e com saldo de energias pra gastar.
Dentro do planejamento de redução de custos mas visando a qualidade de vida no sentido lazer, busquei o que?

A praia, lógico!

Precisava.

Certo que sábado já tinha curtido a mudança do mar. Balneário Rincão na ressaca . Fica um pouco diferente. Um mar e um vento onde ninguém se arriscou cair na água. E nem rolava mesmo.
Mas ficar ali por uns tempos curtindo a força das ondas, já foi de bom tamanho!

Domingão, máquina digital, parceria, som e tempo prá gastar.



Farol de Santa Marta mesmo não sendo mais novidade, é sempre um lugar legal prá curtir.
Próximo de casa, de um astral muito bacana e além de tudo, rodeado por praias lindas.
Traz lembranças boas também




A gente caminha, pára pra curtir um pouco a tranquilidade do lugar, e corre do frio...hehehe.



Deixar o dia correr assim, sem relógio, sem pressa e sem compromisso.

Ah!, faz um bem!

 






E pra finalizar o domingo, um som que combina bem com o dia aproveitado.
Um dos sons que ouço.













sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Volta

Tenho dito que tudo é uma questão de inspiração.
Havia uns dias que não me empolgava mais em escrever. Tinha até comentado em posts anteriores que tudo era uma incógnita; que poderia continuar escrevendo, bem como poderia cansar e deletar tudo.
Achei melhor não deletar. Mas deixei cair no campo do esquecimento.

Pensei até em vários assuntos que se passaram esta semana.
Assuntos intrigantes, novidades na área, atitudes estranhas, comportamento alheio muito engraçado. Porém, acometida por uma gripe "daquelas" - a terceira do ano já - , acabei por me encolher nos edredons e deixei a mente fluir.
E quando a gente pensa demais, uma hora precisa parar e abster-se de idéias, cair no ócio e sentir.
Sentir o que está por vir, o que passou e principalmente o que está acontecendo.
Em resumo, sou movida por sensações. Desde as mais intensas, as estimuladas e até as mais indesejáveis.


Aí, de repente, eis que minha fonte inspiradora deu o ar de sua graça, apareceu depois de uma noite de vento voraz e assustador e  a inconstante  mudança de tempo.
Apareceu prá me empolgar! Prá me fazer animar!
É o Sol, que traz consigo a sensação de bem -estar!

Empolguei-me.
Deixei todas as funções de lado e pensei num post pra esta sexta-feira 13 cheia de supertições e especulações.
Sexta-feira 13 que não é nada mais nada menos que mais um dia no calendário, mas pode ter certeza que muita gente hoje fez um ritual diferente antes de sair de casa.
Sexta-feira 13 que rola altas festinha na cidade.
Sexta-feira 13 que ta aí, pra deixar as coisas acontecerem!


Mas o post não é sobre a sexta-feira 13. Até porque sobre este assunto, deve sair matéria em todos os jornais circulares da cidade;  conheço os meios um tanto quanto "previsíveis" de comunicação...hehehe.


O meu assunto pra hoje, um pouco tardio, é sobre a aula de fotografia estilo Gold que rolou esta semana.


Pousada Vale dos Figos, Urussanga.
Sem merchandising.
Se eu cito algo aqui no meu espaço, é porque eu gostei, indico e tenho prazer em divulgar lugares de bom agrado.
Tão perto, tão gostoso e eu ainda não conhecia!





O lugar é mágico. A gente vai caminhando pela trilha e conhecendo as belezas da natureza!



                          




Pássaros, cachoeiras, muito verde. Fui clicando tudo. Testando meu "feeling"  , sempre atenta aos detalhes!


A cada passo adiante na trilha, sentia o pulmão agradecendo: ar puro, finalmente!!!


É impressionante como me sinto renovada depois deste contato com a natureza. É que ela tudo nos oferece e nada pede em troca, senão cuidado.


E percorrendo a trilha, saímos na rua da vila das cores, com bangalôs que nos enchem os olhos tamanha a delicadeza das estruturas .








Além da beleza das cores que levanta qualquer astral, os bangalôs são muito aconchegantes . Todos preparados com uma infra-estrutura que oferece conforto e seguridade, transmitindo muita paz.



Depois de caminhar por infinitas horas (a falta de exercícios intensifica uma caminhadinha de minutos), senti-me cansada, porém satisfeita.
Várias técnicas novas de foto, com zoom, sem flash, foco manual, ajusta e fotografa novamente. Muito bem aproveitada esta quase última aula.
Depois é cair na estrada com a máquina e a vontade de aprender mais sozinha!


E entre uma conversa e outra, mais fotos, mais flores. Afinal, é tanta beleza que não há como passar despercebido por elas.



Quase ao final da jornada, encontramos o Sr. João Pellegrin. De um carisma ímpar, nos recebeu, deu dicas de locais para fotografar, nos contou um pouco sobre a pousada e de uma cordialidade singular, levou-me até um espaço onde haviam flores lindas pedindo para serem fotografadas.







Tamanha foi a simpatia do Sr. Pellegrin, que acabamos ficando para o almoço.


Aceitamos a sugestão da casa e degustamos um excelente  Cabernet Sauvignon, acompanhado de uma especiaria em massa, que estava um arraso!
Bom, o ambiente por si só já é uma delícia.
Lareira, boa música, atendimento de qualidade, e a comida excelente.


E pra finalizar, uma cortesia da casa: licor de figo produzido pela esposa do Sr. Pellegrin acompanhado de jujubas.

Gosto de ambientes assim; de bom gosto, simples, mas de fino trato. Onde as pessoas independente de cargo social ou econômico, são tratadas como clientes especiais.
A Pousada está de parabéns! a Família Pellegrin, com todo seu carisma e atenção, mais ainda!


Mas é terça-feira, dia útil, hora de voltar á realidade.
Trabalhar neh, porque sem trabalho (ou melhor, a remuneração dele) não há como desfrutar das coisas boas da vida.

domingo, 8 de agosto de 2010

Os meus diamantes

Os meus diamantes eu cuido com apreço. Á eles, dou importância, os tenho bem guardados, os tenho segurados.

Os meus diamantes são aquilo que eu tenho de mais valor.

Pode parecer clichê, mas tenho que dizer que meus sentimentos são mais valiosos que peças brilhantes.
Sentimentos?
Ah, que pieguice!

Não, nem combina muito comigo esta questão de "sentimentalismo".
O sentimento a que me refiro, são todas as sensações que vamos tendo ao logo do tempo. O sentir de verdade.
Sentir segurança ao estar do lado de um amigo fiel; aquele amigo que a gente sabe que pode estar desabando o mundo, mas  ainda assim ele vai transmitir toda a segurança prometida.
Que na pior roubada ele vai ser parceiro e  que posterior a isso, vão sentar-se em qualquer lugar e dar várias gargalhadas do ocorrido.

Sentimento do conforto familiar. Afinal, como negar que o colinho da mãe, ou a casa do avô reunida num final de semana com toda a família não é gostoso?

Sentir que a gente aprende a cada dia. Com uma ausência, com uma decepção, com uma incógnita, com uma conversa banal e até com um olhar.
Aprende coisas na vida que graduação não ensina, que MBA não especializa.


Tenho meus diamantes. Por estes tenho zelo.

Tenho diamantes que mesmo materiais com valor irrisório, prá mim são valiosas peças.
Uma prancha que não uso, uma foto de um pôr do sol mágico, um ticket de trem de uma estação em Paris, um livro de presente que nunca li, um souvenir da Bahia, uma camiseta que não serve, um chaveiro do Ceará.
E pra quem mais teria valor um cartão - postal comprado ás pressas numa estação rodoviária da cidade vizinha, senão a mim?
São  também estes os meus diamantes.

Tenho histórias que se contadas, comparar-se-ão a diamantes.
Tenho registros mais valiosos que peças lapidadas.
Tenho as minhas próprias lapidações.

Na verdade, a relação de ter / apreciar/ ostentar um diamanate, é tão análoga quanto dizer que os guardo em cofres ultra-mega secretos. Que quase não os vejo, não os "uso", mas eu sei que estão ali, eu sei do seu valor.
Há também aquelas peças que não são os diamantes, que a gente usa, adequa ao estilo, mas sabe que são por tempo limitado, pois "caem de moda".
São acessórios. Que fazem toda a diferença no "look", mas que sozinhas, sem uma composição, não brilham como o diamante.

Jamais compararia pessoas a peças raras ou não. Minha analogia segue em torno do que sentir quando se está com estas pessoas.

Porque não são as criaturas que ficam, tampouco as peças e sim o que nos proporcionam e vice-versa!
São as sensações!
Aqueles as quais sempre me refiro.
As fortes!

Assunto pra continuar o post (vai longe), mas por hoje tá de bom tamanho.

Martha Medeiros cronista do Jornal Zero Hora, dentre tantas outras atividades em publicações é uma escritora que me chama a atenção, pois ela consegue descrever intimamente bem sobre sensações, impressões e afins.


"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos. Um filme mais ou menos, um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo. O que não faz mover um músculo, o que não faz vc estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia. " (Martha Medeiros)

Praia do Forte - Salvador / Bahia
Esta junto no cofre dos diamantes: um momento, vento!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Que venga el sol!

Já faz quase uma semana que ele partiu e não mais apareceu.
 E tem feito tanta falta, que a situação vem se tornando enfadonha.


Volta logo! Ainda que tímido, que chegue de mansinho, mas volta!

Praia do Rosa / SC


Chega abrindo um sorrisão, emanando vibração!

Bombinhas

Vem mudar o humor!

 
Sta Marta Cape
Deixa girar tudo a sua volta, já que és o astro rei!


Buenos Aires


Emana tuas propriedades anti-sépticas e os raios ultravoletas  que são tão importantes na produção de vitaminas necessárias para o corpo.


Praia do Caieiro


Vem cedinho dourar os corpos na praia á sua espera.



Guarda do Embaú

Vem colorir o dia.



Colônia Del Sacramento - Uruguay

Aparece prá brilhar mesmo!


Gancho do Meio - Gov. Celso Ramos


Nem que seja pra deixar a gente de boca aberta com tamanha beleza.

 
Praia Brava / SC


Ah, vem de qualquer jeito!



Praia Mole / SC

fulgurante,
Farol de Santa Marta / SC

 ou acanhado,
Lago de Hullern - Germany

Só aparece!

Campo Hullern / Alemanha

E deixa o resto por minha conta

Haltern / Alemanha
...que eu sei te curtir direitinho.

 
Praia do Forte / Salvador -BA
SOL !

Ferrugem / SC





Todas estas fotos são como um tesouro prá mim. Cada uma delas foi fotografada com a intenção de apreciar o sol, o contato com a natureza, de registar alguns momentos mágicos, de mostrar em  imagens aquilo que a mente já eternizou!


E amanhã ele volta, segundo as previsões!

Thanks God!


http://www.youtube.com/watch?v=GJUOcrQ9_RM

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Songs like a melody

SOM: tudo o que soa ou impressiona o sentido do ouvido.
 Esta é a definição encontrada no dicionário, porém, vai muito mais além disso!

Quantas letras de músicas  já fizeram parte de uma passagem de nossas vidas?
Quem já não ouviu um som e lembrou de alguém, de uma situação, de um lugar?
Alguns sons não tem letra, mas mesmo assim é possível obter uma imensidão de energia através das fortes batidas que penetram na mente de quem escuta e aprecia o que esta ouvindo.
Um estilo onde a música é isenta de letras, mas completa de entusiasmo.

Show do? (memória, ajuda vai!)
A medida que vamos conhecendo pessoas, vamos conhecendo também um pouco de sons.
Há aqueles que curtem um tipo psicodélico que por si só, já alucina e torna o momento intenso, fluído, forte.
Já uns preferem o som da modinha, que faz sucesso, e que na minha concepção uma boa parte deste som é imprestável e deveria ser vetado. Vamos combinar hein; dança da bicicletinha ou da motinha ou sei lá o que, é de doer os ouvidos.
Eutanásia por favor!...(risos).

Tem aqueles sons que a gente ouve quando está numa festa na casa de alguém. Que acaba ouvindo meio que por obrigação, afinal você está ali de convidado e não é o dono da festa, nem amigo dele para querer modificar algo.
Nesta situação, ouvimos os mais variados tipos e confesso: a contra gosto uma dezenas de vezes ouvi estilos que não aprovo, mas por sutileza, não esbocei tamanho desapreço.
São as conveniências, a cordialidade, essas coisas assim.
O melhor a fazer quando não há mais chance de suportar aquele som de cortar os pulsos, é sair á francesa. Técnica infalível.
Não..."pera lá"! nem sempre sair á francesa é sinônimo de não curtir o som. As vezes é muito mais que isso!
E põe mais nisso.

Há também um fator relevante que deve ser considerado nestas tais festinhas: o álcool versus absorção dele. Aí de repente até rola de cantar junto aquela música brega, de chorar..(risos)
Mas enfim...
O que realmente queria citar agora, é sobre uma composição musical que jamais havia escutado antes e que por estar tão despreendida de estilos, ou de vertentes da música, acabei prestando atenção na letra e gostei.

FILOSOFIA - CHICO BUARQUE

O mundo me condena
E ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber
Se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome.

Mas a filosofia
Hoje me auxilia
A viver indiferente assim.
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Para ninguém zombar de mim.

Não me incomodo
Que você me diga
Que a sociedade
É minha inimiga.
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba
Muito embora vagabundo.

 Quanto a você
Da aristocracia
Que tem dinheiro
Mas não compra alegria
Há de viver eternamente
Sendo escrava desta gente
Que cultiva hipocrisia.

Sem apologias a um estilo, tampouco a um artista. Apenas ouço o que numa exata ocasião vem a calhar. Gosto de ter a liberdade de querer mudar, provar!

E por falar em música, que nos remete a movimento, o final de semana ta aí!
Com esse frio, quem se atreve a cair na baila?

Dj Tiesto ?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Entre uma coisa e outra...

Do livro Globalização e Humanismo Latino de Eduardo Búrigo Carvalho, Fábio Régio Bento e Jailson Coelho

 "Tempo livre.
Todas as sociedades tem conhecimento de que o tempo livre e sua utilização ou realização dependem das práticas sociais impostas na época.
Os antigos gregos foram os primeiros a criar um conceito de lazer, idealizando-o como uma contemplação dos supremos valores do mundo.
Para os romanos o lazer era concebido como tempo de descanso do corpo e recreação do espírito.
Na Idade Média o lazer era constituído pela diversão."
A minha concepção de tempo livre, lazer,diversão, ou como queiram denominar, é a de que eu faço do meu "free time" aquilo que me satisfaz.
Dentre multiplicidades de coisas que eu desenvolvo no meu tempo livre, uma delas é fotografar.
Descobri a pouco que gostava desta atividade. Aliás, há tempos que venho "clicando" os lugares que passei, as imagens que  enchiam-me os olhos. Mas há bem pouco adquiri uma máquina com quase súper-poderes...(risos).
São tantas as suas funções, que devo levar muito tempo até desvendar todos os detalhes dela.
Após a máquina, umas aulas de como fotografar, de como operar o equipamento.
E pra terminar, ou melhor, começar, a prática!
Tenho um professor de fotografia que está me auxiliando nesta árdua e confusa tarefa. Até porque "tirar fotos" não é só colocar no automático e clicar.
Não tenho a pretensão de me tornar profissional, já que escolhi  a área de Direito como opção de trabalho; mas isso não impede que eu utilize o "free time" pra fazer o que eu gosto.

_Liga a máquina, diz o professor na primeira aula.
_Como eu ligo?
_hahahaha...
Vai ouvir uma dessas sem rir? Sem chance, logo pra quem é da área.

Ele é muito paciente, além de um ótimo profissional.
Terei pouquíssimo tempo ao seu lado, mas quero tentar aproveitar ao máximo suas dicas.

Meu primeiro contato ativo com a Nikon foi este:

Tinha que ser ele, minha paixão, meu ginseng, que tá desaparecido há uns dias, mas que logo logo voltará a reinar e emanar a sua energia. SOL.

Plataforma norte do Rincão, um vento de descompor qualquer cabelo (imagina o meu!), e muito frio.
Bah, aqui não vai rolar!
Praça do Congresso rodeada por prédios que estancam a voracidade do vento e com bancos pra sentar e fazer os ajustes  necessários talvez fosse o mais ideal pra aula.


Não! Não é propaganda de marca de veículos. Esta foi apenas uma idéia de como fotografar a velocidade, ou objetos em movimento. Acredito que foi isso, não lembro bem.... (risos)
Já pensei em fazer anotações, mas meu estilo um tanto quanto despojado não me permite tal cuidado.


Brincar de tirar fotos é divertido, é estimulante.

Outras aulas, outras imagens. Vamos ver como vai suceder esta história.
Que incógnita saber a duração disso!!
Duração: Tempo que medeia entre o princípio e o fim de uma coisa.

Clics e mais clics.
No Parque ecológico Maracajá.

Tucanos  exibidos estes!

 Flagra! 

Orvalho da manhã 

Reflexos 

Sem mais para o momento!




" Prá mim não existe sensação melhor do que descobrir novos lugares, conversar com outras gentes, mudar de clima, provar outros sabores, ver novas paisagens, fazer as pazes com o tempo, ver o sol nascer, o por do sol, a lua chegar, as estrelas brilharem, o banho de cachoeira, os pés no chão, a massagem das ondas, o balanço do mar, a limpeza da chuva, o beijo do vento, o calor do fogo, o abraço do rio; tudo isso prá mim é viajar, tudo isso prá mim é viver." (Amyr Klink)

Uma mistura congelante de assuntos

Bah! os dedos chegam a doer de tanto frio!
Acredito que há alguns anos não  fazia um inverno como este .
Algumas  pessoas nem querem sair de casa, quando muito, apenas pra trabalhar.
 Ir pra faculdade a noite tem sido uma das tarefas mais árduas; lá é tão gelado. Preferia meu quartinho, uma sopa e uns bons DVD's.
Ah sim, e um cobertor. (de orelha ou sem é muito particular comentar...hehehe)
Mãããs...! That's life!

Este frio me remete a uma das minhas viagens.
Inverno europeu, vento gelado, neve.

Haltern Am See - Alemanha - Março / 2010
Acho que nunca havia sentido tanto frio como desta vez. Tudo congelava! Luvas? Apenas acessório, porque não conseguia fazer com que os dedos tivessem movimentos.
Porém o meu bonequinho de neve eu construi. Pequeno, sem graça, mas valeu!

O prazer de estar em um lugar tão lindo, compensa qualquer desconforto.

Tá! Eu, uma apaixonada por praia, sol radiante, ondas, calor, vestidinhos leves e sandálias rasteiras, to passando por dois invernos este ano!
Será que mereço então dois verões?
Hummm, não seria uma má idéia!
Quero uma máquina do tempo.

Retorno ao frio congelante que tá aqui na city.
Ontem a noite mesmo estava cruel!
Mas nada que impedisse  sair  pra curtir o show que estava esperando desde o último sábado:  Jarrah Thompson.
Pode parecer repetitivo comentar sobre isso, mas é que os caras são tão expressivos, nos despertam sensações tão boas, que fica impossível não citá-los.

Pessoal da CASA MEVA caprichou! E a mesa VIP hein!!! de primeira!
Um vinho chileno, muito blues e rock misturado a sons intrumentais, o conforto do ambiente e o campo de visão privilegiado; Que frio nada!Ficou até esquecido.

Esquecido ontem, mas hoje....bah!!!

Deu até uma saudade do friozinho europeu!

Haltern Am See - Alemanha -março / 2010


Haltern é uma cidade pequena, localizada no Norte-Vestfália, região norte da Alemanha.
Um local onde a impressão é que todos se conhecem, um lugar de muita história (particularmente falando) e com  ambientes onde é possível contemplar a natureza .
As fotos , são em um parque, onde as pessoas têm o hábito de passear aos domingos com a família, fazer pique-nique e caminhadas. Isso ainda existe  lá e confesso que é bem gostoso de ver.
Certo que nesta ocasião isso não ocorreu. Os alemães são audaciosos quanto ao frio, mas nem tanto.

Pra encerrar esta mistura de assuntos, segue um "clic" de um fim de tarde da rústica e encantadora  Colônia de Hullern, Haltern Am See.
Hullern - colônia de Haltern Am See

É ou não um encanto?