terça-feira, 8 de março de 2011

Quarta de cinzas

Carnaval, alalaô e tals!


Enfim acabou o Carnaval!
Nossa! falando assim dá até impressão que eu não gosto dessa festa. Eu adoro!
Mas réu confesso: já fui muito mais carnavalesca. 
Minha mãe levava-me pro Carnaval de salão, fantasiada já desde pequenininha e eu adorava.
Foram anos e anos pulando carnaval ao som das marchinhas tradicionais: "olha a cabeleira do Zezé", "Alalaô" e muitas outras que quando lembro caio na sessão nostalgia.
Era um carnaval inocente. Talvez porque eu estava na época da inocência...rsrsrs. É relativo!
Saudades "mega " desse tempo!

Devia estar com 3 anos de idade aí
Os tempos foram passando e fui conhecendo outros tipos de carnavais; os de rua.
Bom, aí sim!


Tudo muito divertido e a foliona que habita em mim, curtia os 5 dias de festa na íntegra, adormecendo apenas na quarta feira de cinzas.
E dale Carnaval, trio elétrico, som automotivo, quilômetros e quilômetros de folia!

O ano eu não lembro, mas foi divertido afu!
Sempre fazendo amizades; algumas que permanecem por muitos outros carnavais. Outras que limitam-se apenas a partilha de um lugar pra se instalar durante a folia. E mesmo assim é válido.
Sempre há troca de informações,  gargalhadas e o mais importante do propósito do carnaval: a parceria pra fazer festa!
Desta forma foram anos e anos também!


Só que com o tempo, vamos ficando mais exigentes! Não é via de regra, mas processo de  amadurecimento talvez.
Eeeeeeeeeee...nada a ver com a frase: "Tá ficando velha"!
Não mesmo!
A foliona ainda está aqui, porém um pouco adormecida.
Talvez esteja ela assim neste estado, em razão de tantas situações fatídicas que vem acontecendo e deixando-nos de cabelo em pé!
Hoje é legal pensar também nos desgastes pós carnaval.
Sejam estes físicos, emocionais e financeiros.


Ficamos mais exigentes e então percebemos que os aglomeros já perdem um pouco o brilho;
O sufoco de estar entre 350 mil pessoas e nenhuma segurança já começa a pesar na "balança";
As horas investidas atrás do trio já são questionadas quanto sua valia;
A ingestão do alcool já não é objetivamente pra resultar numa "alegria descompassada";


Aí, é hora de rever!
O que antes era de extrema relevância para o gozo de um carnaval, hoje pondera-se!
Vi neste ano muitas cenas que de tão bizarras, tornavam-se engraçadas.
Porém não há que se perder nesse lance.
Segundo Napoleão Bonaparte: "entre o sublime e o ridículo é um passo!".
Carnaval vale tudo?
Vale!
Só depende de quem vive esta festa!


Eu gosto sim, vou continuar gostando de carnaval até meus 100 anos se até lá viver. Porém, pretendo participar de uma forma mais seletiva.


Próximo ano?
Ou um mega power Carnaval, ou uma viagem prá um lugar bacana!
Em caso de não haver estas hipóteses, casinha mesmo!


E pra finalizar o post sobre a festa mais tradicional do país, segue um trecho sobre os dias de folia, com alguma (ou pouca) concordância de minha parte, e que achei polêmico mostrar:

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